ISALTINO MORAIS: CULPADO OU INOCENTE?


Assistimos à entrevista que Isaltino Morais deu à RTP na pessoa do jornalista Vitor Gonçalves (as más línguas já dizem que a mesma foi ‘encomendada’ e que o jornalista se pôs ou foi posto a jeito).

Isaltino não acrescentou nada de novo. Concordamos quando referiu que o seu caso tem sido julgado na praça pública. Nem contra Fátima Felgueiras, Valentim Loureiro ou Avelino Ferreira Torres se viu tanta sanha. Porquê?

O que Isaltino não referiu é que a sua persistência em se manter à frente dos destinos de Oeiras também tem prejudicado o município. Por que é que a Microsoft abandonou Oeiras e passou a sua sede para Lisboa?

Por que é Isaltino nunca explicou a saída de Luís Todo Bom da AITEC Oeiras?

Por que é que Isaltino andou a ver a banda passar no caso Taguspark?

Isaltino referiu que Oeiras é motivo de inveja por ter dos melhores índices nacionais no desemprego, no apoio social, na educação. É verdade. Partilhou estes sucessos com os técnicos da Câmara Municipal. Mas esqueceu-se de referir os políticos que estiveram ao seu lado, que tiveram pelouros, que tiveram a argúcia, o engenho e arte de contribuir para o seu sucesso político, nem todos da área do PSD: Aline Betencourt, Arnaldo Teixeira, Celorico Moreira, Teresa Zambujo, José Eduardo Costa, David Justino, Jorge Barreto Xavier, Ferreira de Matos. Teve Marques Mendes como Presidente da Assembleia Municipal de Oeiras.

Isaltino Morais esqueceu-se também de referir o apoio que recebeu dos vários presidentes de junta (ou presidentes da junta?), nem todos da área do PSD.

Quem tiver acompanhado o «Caso Isaltino» (se for residente em Oeiras estará mais habilitado) sabe que tudo se resumiu a um caso de «saias». Isaltino pôs-se a jeito de mulher despeitada e trocada.

Seja qual for o desfecho do seu caso, «guilty, or not guilty», a dúvida pairará para todo o sempre. Ou talvez não.

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